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  • Lucélia Oshiro
  • 29 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Hoje em dia, ouve-se falar muito sobre a busca por propósito, a missão de vida, o que faz o olho brilhar. As pessoas estão despertando para uma nova época em que dinheiro não é mais suficiente para comprar sonhos.


As pessoas estão compreendendo o valor do tempo, sobretudo o valor da presença; a humanidade está mais consciente e tentando fazer um movimento contrário ao que vinha sendo feito: ao invés de ir atrás de grandes realizações, as pessoas estão confiando na intuição e indo à frente para serem a própria realização: a realização de si mesmos.

Não é fácil sair da zona de conforto, desafiar padrões que até há pouco tempo pareciam fazer sentido. Mas, de repente, algo parece destoar e você começa a notar que as emoções estão confusas. E elas te empurram para uma zona de confronto, e você não tem outra opção senão lutar a luta, jogar o jogo.

Você se sente incompleto, como se faltasse algo no seu sorriso: é um sorriso com uma felicidade pela metade, sem muita convicção, porque falta a certeza de ser você em toda sua potência. O motivo? Lá vai: a pessoa mais importante da sua vida, aquela com quem você convive há tantos anos, que não se importa de te ver desarrumado, que te suporta mesmo mal-humorado, essa pessoa você mal conhece.


Você a vê todo dia no espelho, mas é um desconhecido: você não conhece seus sonhos, e ele esconde bem todos os seus medos; você não sabe quais são seus talentos, então você foge do assunto e finge que tudo está resolvido.

Mas não está... Então você fica tentando acertar, ponderando qual a resposta certa, qual a escolha mais acertada, como se fosse um teste de certo e errado, e ainda com “pegadinhas” para te confundir. Você hesita, o medo de errar te paralisa; mas pior do que escolher errado é não escolher, pois isso é esnobar o livre-arbítrio. Pense: o simples fato de poder escolher já é maravilhoso!


E, de verdade, a sua escolha você já sabe qual é, você nasceu sabendo, embora tenha se esquecido temporariamente. Mas a vida sempre dá um jeito de falar com cada um de nós e nos lembrar. Para cada pessoa ela tem uma abordagem, um tom de voz, um jeitinho, e se não vai pelo amor, vai pela dor.


As duas maneiras são igualmente difíceis, porque toda mudança é um desafio. Toda mudança implica deixar algo, abrir mão, assim as mãos ficam livres para receber outra coisa. Enquanto seu coração estiver cheio de sonhos, suas mãos nunca ficarão vazias.

O ponto é que há que se desmistificar a ideia de que o propósito de vida é um segredo trancado a sete chaves em um lugar tão profundo que você precisa passar uma vida inteira se aventurando nessa descoberta. É bem mais simples do que isso.


Você encontra seu propósito de vida quando para de se perguntar “o que vou ganhar com isso” e passa a enxergar “o que você pode dar ao mundo”. Quando você assume que você se basta: seu propósito de vida é ser quem você é, simples assim, sem floreios ou receios. Não é tão complicado... você só precisa simplificar-se!


 
 
  • Lucelia Oshiro
  • 6 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Todos nós temos hábitos matinais que ajudam a começar o dia. Fazer uma breve prece, meditar antes de se levantar da cama, abrir as janelas para arejar e deixar o sol entrar, fazer skincare e maquiagem, tomar café, dar bom dia para os pets e plantinhas, fazer uma atividade física... enfim.


O ponto é: isso é um ritual ou uma rotina?


Depende muito de como você vivencia isso. Pode fazer de um jeito automático, e aí é rotina. Ou pode fazer de um jeito consciente, presente, e aí é ritual.


Não quero entrar no significado das palavras, pois isso é só um pensamento que veio. Sem julgamentos de bom ou ruim, melhor ou pior.


A rotina é necessária para nos dar um senso de normalidade, economiza energia para que o cérebro não precise ficar “pensando” o que fazer. Ajuda a nos ancorar na vida material (não materialista, mas relacionada à matéria, ou seja, o mundo físico).


O ritual tem um quê energético, a sensação de uma conexão com algo maior e invisível que transcende o mundo concreto.


Na minha opinião, o equilíbrio entre "poesia na rotina" e "simplicidade nos rituais", é o que torna o momento Presente magicamente belo. De uma beleza que a gente não nota, porque estamos imersos nela. E, se fazemos parte disso, também somos naturalmente belos e energéticos: só precisamos estar PRESENTES PARA NÓS MESMOS!

 
 
  • Lucelia Oshiro
  • 16 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Os Dias que Estão Por Vir são como um bando de pássaros flutuando no horizonte. Ao amanhecer, contra a luz do sol, são só sombras, promessa de um vôo rumo a qualquer lugar parecido com um sonho. Quando se aproximam, pode-se ver que são feitos de luz, e voam em direção à realidade.

Os “Dias que Estão Por Vir” são um bando de aves coloridas alçando leves vôos, vêem mas nunca ficam. Ficam a dançar lá no céu, como se nos convidassem a seguir para onde estão indo; mas não temos asas, e só nos resta sorrir, pois a beleza dos “Dias que Estão Por Vir” enchem nosso coração com todas as possibilidades. E sentimos gratidão pelo simples fato deles estarem no céu, mesmo que sejam apenas fruto da nossa imaginação.

Os “Dias que Estão Por Vir” se aproximam da janela, e podemos ver com mais nitidez o quanto são diferentes: cada qual tem sua beleza singular. Alguns podem parecer estranhos de perto, trazer semblante mais fechado; outros têm olhar dócil; uns são mais agitados; outros voam mais despreocupados. Da janela quase poderíamos tocá-los, se eles não fossem abstratos. Mas os “Dias que Estão Por Vir” são todos muito astutos: surgem para sinalizar o futuro, mas somem tão logo sentem nosso olhar curioso querendo saber mais sobre os “Dias que Estão Por Vir”.

Sim, quantas vezes ficamos pensando nos “Dias que Estão Por Vir”, e muito espertamente eles vem um a um, um de cada vez... Um “Dia de Cada Vez”, você não precisa mais do que isso! Um dia por vez é o bastante para fazer o que tem que ser feito. Um dia por vez é o suficiente para cicatrizar a dor ou aquecer o coração.

Os “Dias que Estão Por Vir” são contemplados com grande reverência; vistos assim lá no alto são imponentes, inspiradores, encantam. Por outro lado, um “Dia de Cada Vez” é o pássaro ordinário que apenas canta um canto abafado pelos ruídos da rotina.

Os “Dias que Estão Por Vir” desenham um quadro de esperança; cantam uma promessa e confortam a alma. Por outro lado, um “Dia de Cada Vez” não promete – cumpre, realiza, chacoalha o espírito, faz acontecer. E, um dia de cada vez nos transforma pouco a pouco, tal qual a mudança imperceptível do broto que floresce de repente; mas não foi a flor que nasceu em um piscar de olhos - foram nossos olhos que piscaram demais e perderam o espetáculo da vida enquanto ela acontecia...

Os “Dias que Estão Por Vir” são lindos de se ver. Um “Dia de Cada Vez” é lindo de viver!

 
 

Onde Nasce o Futuro, por Lucélia Oshiro

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