top of page
  • Lucelia Oshiro
  • 5 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura


Eu sou o Mundo: o fecho de ouro, o desfecho da história;

a faixa de chegada, a fama e a vitória.

Sou a dançarina cósmica, a valsa de debutante,

o baile de formatura, a apoteose exuberante.

 

Sou o ovo profético, a fase que se completa:

a grinalda, a guirlanda, a coroa de louros,

e a coroa de flores. Sou o encontro

com o fim; enfim, seu lugar no mundo!

 

Eu sou o fim do caminho, os últimos passos,

o espaço em branco no fim do parágrafo.

Sou a certeza de que nada foi em vão,

tudo foi bem-vindo, tudo já vai indo.

 

Eu sou o Mundo, e comigo tudo combina,

tudo se cumpre e se afina.

Eu amarro pontas soltas, deixando tudo entrelaçado.

Eu sou o mundo que te habita,

a sala de espelhos das suas faces infinitas;

a moldura da obra que circula suas narrativas.

 

Construção contínua, volto ao ponto de partida

como o pesponto da costura, dou acabamento ao tecido.

Mas eu mesmo, não acabo, eu fico!

 

Com delicadeza, desenlaço certezas,

desfiando as tramas da vida no desfiladeiro da despedida.

Desfilo sem definhar: tudo só acaba quando termina.

 

Sou o momento da vida, em que tudo muda ao virar a esquina;

mas eu não tenho quina, nem canto; sou feito de curva infinita.

Danço conforme a música, navego na melodia, sigo o ritmo da vida.

 

Eu sou o Mundo, a volta para a casa, a nave-mãe, o útero, o fluxo.

Dizem que eu, O Mundo, dou voltas. Mas estou sempre no mesmo lugar:

por mais que eu gire, quem muda é você!

 

A mudança é inevitável. Sou o portal de saída e de entrada:

Olhe para trás, faça uma reverência ao que foi, e peça que seu passado te abençoe.

Porque só quem já viveu o que se passou tem força para passar para um novo viver.

 

Eu sou O Mundo e venho dizer que acabou.

Agora, está apenas começando!

 
 
  • Lucelia Oshiro
  • 2 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura



Eu sou a anunciação, o chamado ressoante,

o som forte das trombetas acordando os despertos.

Venho chamar os preparados, os que já fizeram as malas

- muitos de prontidão para a transição planetária.

Mas, calma, ninguém será esquecido, não há exclusão ou banimento;

a mudança não é extraterrestre, é um limiar de consciência.

 

Não sou o apocalipse, nem o juízo final. Sou o fim do prejuízo, o fim do adiamento,

o que tinha que ser pago já foi cobrado: sou a lei do retorno aplicada.

 

Sou o Julgamento, o guardião do portal, de olhos abertos às portas que você fechou.

Já é hora de sair da mortificação, soltar karmas e amarras de estimação,

jogar fora pesos que te enterram e venenos que sufocam.

Pactos e acordos não-cumpridos, já estão curtos e não te prendem mais.

 

Eu, o Julgamento, sou a ex-pressão do compromisso:

uma pressão que já não é mais, uma não-pressão, a liberação.

Não tenho nomes na lista, nem mesmo tenho lista de preferidos ou preteridos.

Todos são bem-vindos, o chamado é para todos – mas, você aceita?

 

Não sou o perdão ou a absolvição.

Olhe para seu autojulgamento. O juiz rigoroso não é Deus, é você!

Deus não te perdoa porque não te castiga. Você é quem se condena sem defensoria.

Eu te vejo na defensiva, desconfiado do céu ser bom demais para você.

Só aceita e vai. O convite é vitalício: não requer traje à rigor,

nem traje certo, nem rigor demasiado;

não é festa nem encontro, é retorno para a casa!

A casca não importa, sinta-se confortável de corpo e alma.

 

Eu sou o momento de intervenção divina, a mudança de dimensão.

Eu sou o soar da sirene, o alarme do fim do recreio:

hora de voltar à aula para aprender um pouco mais.

Sou o tempo tão esperado mas, que quando chega, poucos acreditam.

Sou seu lado iluminado que ascende à outra realidade.

Não uma vida nova, e sim, a mesma vida, a linha contínua de uma narrativa evoluída.

 

Eu, o Julgamento, sou o momento em que a vida te convida a um salto na Matrix;

mas essa parte da jornada se parece com uma escada:

não é elevador, são degraus em espiral.

Como um turbilhão de purificação você sobe,

embora pareça estar no mesmo lugar:

a evolução não é para cima, é para dentro.

 
 
  • Lucelia Oshiro
  • 31 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Bom dia, bom dia, muito bom dia! Um excelente dia, que lindo dia!

Muito prazer, eu sou o Sol, sou o brilho e o glamour, o centro magnético do universo!

Eu sou a saúde, a vitalidade, o viço, a vivacidade, sou a virtude, a novidade, a viabilidade.

Em mim, tudo é possível, pois sou alegre, apaixonado, sou amante e sou amado.

Eu sou quem eu sou, com muito orgulho e propriedade. Sou minha prioridade!

 

Sucesso e felicidade são apelidos e codinomes; mas não sou convencido, sou confiante. Eu me garanto!

As pessoas dizem que sou generoso: sou rei, soberano, onipresente, sempre à frente.

Sou o líder que abre caminhos, que abre o dia todos os dias para todos, sem distinção.

Sou distinto e mesmo que você não me veja, estarei de longe te olhando, te iluminando,

pois esse é meu trabalho – sou missionário.

 

Eu, o Sol, sou esfera ofuscante que toca o horizonte,

criador de todas as cores: sem mim, não haveria colorido.

Sou o disco distante, que queima e aquece como se estivesse bem perto;

sou o calor do cochilo, do aconchego do abraço,

do cochicho no ouvido e do beijo roubado.

 

Sou o Sol, a razão, a certeza, a convicção, a clareza.

Sou aquele que dá à luz todas as coisas; que lança luz a todas as dúvidas.

Exponho dívidas para não haver cobranças: olhar o problema é ver a solução.

Sou a lucidez, a visão da verdade; a esfera que enxerga o cosmos por inteiro.

 

Eu, o Sol, sou o sucesso, a posição que todos querem alcançar.

E eu te pergunto: - O que é Sucesso para você?

Sucesso não é estar no centro das atenções, mas estar certo das suas intenções.

Sucesso é estar no centro da vida: estar no eixo, e em equilíbrio com o entorno.

 

Sou o momento da vida em que você ocupa o palco e conquista a plateia.

E tudo passa em câmera lenta - todos os desafios valeram a pena!

Agora, tudo faz sentido: o aplauso no fim da peça é a última peça do quebra-cabeça.

Sucesso não é algo que você tem, é algo que você é.

Você já é um Sucesso!

 

Estou aqui para te convidar à celebração de mais um dia

Mesmo estando triste, alegre-se pela vida

Porque depois de um dia, nem sempre haverá outro.

 
 

Onde Nasce o Futuro, por Lucélia Oshiro

WhatsApp: (11) 99587-2070 

©2018 by lucelia oshiro. Proudly created with Wix.com

bottom of page